domingo, 18 de abril de 2010
TV Sorrisi & Canzoni (IT) - "E é assim que vestimo o Tokio Hotel"
Por trás das roupas extravagantes da banda alemã, que já terminou a sua turnê por terras italianas, estão dois desenhadores de roupa canadenses. “Eles concordaram com a proposta, por mais louca que pudesse ser. Roupas de guerreiro que lembravam Guerra nas Estrelas, mas também com armaduras de cavaleiro.”
“A nossa primeira inspiração veio a partir do nome da turnê: Welcome to Humanoid City” disseram Dean e Dan, os desenhadores da DSquared2 que colaboram há anos com cantores e bandas (por exemplo Britney Spears), e que agora fizeram as roupas para a turnê que teve o seu último show por terras italianas, em Milão.
Do que é que as duas estrelas de rock gostam? “Ambos são muito magros, eles vestem tamanhos que não existem nos tamanhos de homens italianos: eles têm 1.83cm de altura e vestem 40-42 de casaco e 38 de calças. Tom é uma pessoa muito determinada, é aquele que toma as decisões por todos, enquanto que Bill é um espírito livre. Ao passar algum tempo com eles os dois, percebe que eles vivem em simbiose e fazem tudo por mútuo consentimento.”
Uma atitude típica de gêmeos. Não só o Bill e Tom, mas também Dean e Dan são irmãos gêmeos.
O primeiro encontro entre os quatro em Janeiro, no desfile de moda de outono/inverno 2010/11, parece ter sido inesquecível. Dean diz: “Nós nos ligamos imediatamente. Os gêmeos têm um tipo de expressividade gestual especial, eles comunicam-se com o seu corpo, não apenas com palavras. Resultado? Depois de nos conhecermos melhor, Dan, Bill, Tom e eu, começamos a falar numa linguagem de gêmeos. E o resto não entendia nada.”
“A nossa primeira inspiração veio a partir do nome da turnê: Welcome to Humanoid City” disseram Dean e Dan, os desenhadores da DSquared2 que colaboram há anos com cantores e bandas (por exemplo Britney Spears), e que agora fizeram as roupas para a turnê que teve o seu último show por terras italianas, em Milão.
Do que é que as duas estrelas de rock gostam? “Ambos são muito magros, eles vestem tamanhos que não existem nos tamanhos de homens italianos: eles têm 1.83cm de altura e vestem 40-42 de casaco e 38 de calças. Tom é uma pessoa muito determinada, é aquele que toma as decisões por todos, enquanto que Bill é um espírito livre. Ao passar algum tempo com eles os dois, percebe que eles vivem em simbiose e fazem tudo por mútuo consentimento.”
Uma atitude típica de gêmeos. Não só o Bill e Tom, mas também Dean e Dan são irmãos gêmeos.
O primeiro encontro entre os quatro em Janeiro, no desfile de moda de outono/inverno 2010/11, parece ter sido inesquecível. Dean diz: “Nós nos ligamos imediatamente. Os gêmeos têm um tipo de expressividade gestual especial, eles comunicam-se com o seu corpo, não apenas com palavras. Resultado? Depois de nos conhecermos melhor, Dan, Bill, Tom e eu, começamos a falar numa linguagem de gêmeos. E o resto não entendia nada.”
Bravo WebTV (15.04.10)
Julia: Sascha, você já está usando roupas de verão!
Sascha: Não, isso está realmente na moda.
Julia: Na moda? Como assim?
Sascha: Vi ontem em Paris.
Julia: Você esteve ontem em um desfile em Paris?
Sascha: Não, eu vi em fotos de Paris. É desconfortável, não consigo ver nada.
Julia: E eu não consigo te ouvir. (risos)
Sascha: Eu também não sou o Michael Jackson, e também não sou louco, só estou seguindo uma nova moda. O Tokio Hotel está fazendo isso também, como você pode ver nessa pequena foto.
Julia: Por que eles estão fazendo isso?
Sascha: Não tenho ideia, eles não me disseram o porquê. Mas talvez eles estejam fazendo um tributo ao Michael Jackson. Ou eles estão com uma doença... uma horrível.
Julia: Uma doença é sempre horrível.
Sascha: Sim, mas a gripe suína e a gripe aviária eram contagiosas.
Julia: É, aquelas eram realmente contagiosas. É possível, mas não temos ideia do motivo pelo qual eles estão escondendo seus rostos, talvez eles apenas não quiseram ser reconhecidos. Ou quem sabe eles se inspiraram nas Afghans on Tour.
Sascha: É possível, talvez eles tenham copiado, quem sabe.
CocoPerez.com: Glambert vs. Bill Kaulitz
Mais uma vez, Perez Hilton citou o Bill em seu site, dessa vez - o comparando com Adam Lambert, confira a tradução abaixo.
Não há dúvidas que Adam Lambert e Bill Kaulitz, dos Tokio Hotel, têm looks parecidos, mas essas fotos fazem nos perguntarmos o quanto os dois andam se observando.
A questão é: quem está mordendo quem?!
Não há dúvidas que Adam Lambert e Bill Kaulitz, dos Tokio Hotel, têm looks parecidos, mas essas fotos fazem nos perguntarmos o quanto os dois andam se observando.
A questão é: quem está mordendo quem?!
Tradução: On Stage (IT) "Nossa categoria se chama 'Tokio Hotel'"
Eles são sérios
Aqueles que pensam que os Tokio Hotel são apenas um “bando de crianças” deveria pesquisar um pouco mais no YouTube e ver as atuações ao vivo desta jovem banda alemã.
Claro, estamos aqui falando de uma geração adolescente, mas as suas atuações estão ao nível da mais famosa banda de rock que anda por aí. A maturidade dos irmãos Kaulitz é a maior prova disso. Os ouvimos quando foram convidados para o festival de San Remo.
Vamos começar com uma questão muito direta. Queremos uma resposta honesta: vocês dão-se bem uns com os outros? São amigos?
Bill: Claro! Às vezes discutimos, mas na maior parte do tempo nos damos bem por nos conhecemos, muito, muito bem, e já tocamos juntos há quase 10 anos. Tudo se baseia nisso: se não formos amigos, não podemos tocar na mesma banda. E nós somos.
De acordo com as suas biografias, vocês começaram a fazer música muito cedo. Eu li que começaram a escrever músicas com 7 anos. Como é que a sua família os influenciou na decisão de se tornarem músicos?
Bill: O nosso padrasto teve um papel decisivo na nossa educação musical, uma vez que ele é guitarrista.
Tom: Sim, foi ele que comprou a minha primeira guitarra e que me ensinou a tocar, no início. E além disso, o nosso primeiro material foi gravado com ele. Ele foi o nosso impulsionador.
Podem nos dar mais informações sobre as suas influências musicais? Alguns críticos acreditam que há muito de Metallica ou seja, que alguma coisa da sua música tem muitas coisas em comum com James Hetfield e Companhia…
Bill: Não acho que isso seja verdade, porque todos temos gostos musicais diferentes, não há um artista ou uma banda da qual gostemos todos. O Gustav (Schäfer, baterista) adora Metallica, mas todos ouvimos tipos diferentes de música; não há um ídolo que inspire todos nós. Por isso, eu acho que a música do Tokio Hotel é o resultado de uma mistura de muitas coisas diferentes.
Não dariam um rótulo particular, em termos musicais, à sua banda?
Bill: Não, não gostamos de colocar o Tokio Hotel em um campo musical específico. Além disso, o novo álbum é diferente do anterior: contém músicas mais rock, mas também muita eletrônica. Logo não poderíamos nos integrar em uma única categoria.
Tom: Outra das razões vem do fato de surgirem novos aspectos todos os dias. Perguntam-nos constantemente onde nos enquadramos, se neste, ou no noutro campo musical; eu diria que a nossa categoria se chama “Tokio Hotel”.
Uma categoria que reune centenas e milhares de fãs… Por falar nisso, sei que estiveram envolvidos em alguns incidentes devido ao fato de serem perseguidos pela sua audiência feminina. Também se encontram no meio de uma processo legal com uma dessas menina. Têm medo? Os seus guarda-costas andam sempre com vocês?
Bill: Até agora, temos estado sempre rodeados por guarda-costas, já há cinco anos, mas não na nossa vida privada.
Tom: E com isto, não quero que me interpretem mal, não temos medo das nossas fãs, gostamos de as conhecer. Gostamos de falar com elas.
Bill: Claro, adoramos os nossos fãs, são o mais importante para nós. Bem, esse incidente diz respeito a uma stalker, não a uma fã, mas não pode estar constantemente rodeado de guarda-costas apenas por um incidente, desde que nada de grave aconteça.
E falando de acontecimentos ruins, Bill, em 2008 foi submetido a uma cirurgia para remover um quisto das suas cordas vocais. Por isso foram forçados a cancelar alguns shows na Europa e toda a turnê nos EUA que estava marcada para esse ano. Como foi essa experiência? E como se sente agora?
Bill: Foram momentos difíceis para mim, mas depois voltei a palco e atuei em um monte de shows. E ainda há muitos mais para fazer. Agora está tudo bem. É óbvio que quando se passa por uma experiência dessas, não é fácil de esquecer. Mas agora já ando mais relaxado e em geral me divirto bastante, adoro andar em turnê e tento não pensar mais nisso.
Bill, Karl Lagerfeld descreveu-te como sendo um ícone da moda, enquanto Michael Michalsky afirma que você é a personificação da arte popular. Até há uma figura tua no Madame Tussaud em Berlim. Como é que se sente, sendo tão famoso, com apenas 20 anos?
Bill: Sabe, às vezes me pego pensando nisso e parece tudo muito estranho, muito louco. Às vezes eu me esqueço disso, mas depois as pessoas aproximam-se de mim e me fazem lembrar. Eu admito que ter uma figura minha no Madame Tussaud é um pouco perturbador. No entanto, é verdadeiramente espantoso e tenho muito orgulho disso. Eu fico feliz por poder viver a minha vida desta forma porque adoro fazer música e estar em palco. Não há dúvidas de que é uma maravilha e eu gosto muito disso.
O teu estilo andrógino já deu origem a muitos rumores sobre a tua alegada homossexualidade. Você sempre nega, mas qual é, em geral, a tua opinião sobre a sexualidade?
Bill: Eu não me importo. Quer dizer, eu respeito a sexualidade das outras pessoas. Qualquer pessoa é livre para fazer aquilo que quer, porque eu acho que no final tudo se resume ao amor e eu, pessoalmente, acredito no verdadeiro amor. Eu acho que, quando ama realmente alguém, deve simplesmente poder amar essa pessoa e ser feliz.
De volta à música: para o seu novo álbum, Humanoid, juntaram-se a produtores novos: Guy Chambers, The Matrix e Desmond Child. Uma vez que sempre trabalharam com a bem sucedida equipe de produtores, Peter Hoffman, David Jost, Pat Benzer e Dave Roth, como foi trabalhar com os outros?
Bill: É verdade, trabalhamos com os mesmos produtores há 7 anos, o que é bom porque nos conhecemos muito bem e somos como uma grande família – o que é fundamental para trabalhar bem em equipe. No entanto, para o Humanoid queríamos fazer algo novo, por isso tentamos nos juntar com outras pessoas. Queriamos um novo fôlego para o novo álbum.
A sua nova turnê europeia durará aproximadamente dois meses. Acho que é difícil estar longe de casa durante tanto tempo.
Bill: Mesmo que estejamos habituados a isso, acho que é sempre difícil para nós – especialmente para o Georg (Listing, baixista) que tem namorada. Para nós nem sempre é fácil viajar durante tanto tempo. Mas no geral até gostamos. Viajamos em dois ônibus e todos têm o seu espaço, e até o seu próprio quarto!
Tom: Na verdade, sente falta da sua cama, daquela que tem em casa, porque está dormindo durante três ou quatro meses em um ônibus, o que é, afinal de contas, apenas um ônibus!
Bill: Bem, com certeza é um grande período de tempo e às vezes é difícil, mas, no entanto, é uma experiência fabulosa.
É verdade que viajam com os seus cães? Eles fazem parte do seu novo espetáculo?
Bill: Não, não fazem (risos). Eles às vezes viajam com a gente, é verdade, e outras vezes os deixamos em casa, onde os nossos pais tomam conta deles. Tentamos tê-los junto de nós, porque os adoramos e eles são parte da nossa família. Infelizmente, nem sempre é possível.
Podem nos contar algo sobre o design do palco?
Bill: Temos o nosso próprio palco pela primeira vez, e é muito bom. Acabamos de voltar de Londres, onde o vimos completamente composto. Temos que agradecer à Misty Buckley, que desenhou e criou; é uma pessoa muito simpática e gostamos muito de trabalhar com ela. Em Londres também nos reunimos com Dean e Dan, os gêmeos canadenses da marca DSquared2, com os quais colaboramos na criação das nossas roupas loucas para a Humanoid City Tour. Temos a nossa cidade futurista, a Humanoid City. Esta é a maior produção do Tokio Hotel e é fabulosa.
Antes de entrar no palco estão nervosos. Há algum ritual que façam antes do show?
Bill: Eu fico muito nervoso antes de cada show. Eu acho que o Tokio Hotel é a banda mais nervosa de todo o mundo. Mas quando estamos no palco, as coisas correm bem e tudo está ok. Fazemos a nossa música e divertimo-nos. Depois da primeira música, tudo fica bem.
Tom: Honestamente, a coisa mais importante antes de cada show é o Georg “fazer o seu serviço” no banheiro. Depois disso sabemos que vai correr tudo bem.
Contem-nos alguma coisa sobre a setlist. Vão cantar apenas em Inglês ou também em Alemão? Todas as músicas fazem parte do novo álbum ou vão haver algumas canções antigas?
Bill: Vamos tocar muitas músicas, mas a maior parte delas são músicas do nosso último álbum, Humanoid. Também tocaremos algumas antigas, mas queremos mesmo entrar em turnê com as nossas novas músicas, porque já tocamos as antigas há muito tempo… Quanto à língua, será nas duas: cada noite teremos uma setlist ou inglesa, ou alemã – e isso significa muito trabalho para mim
Aqueles que pensam que os Tokio Hotel são apenas um “bando de crianças” deveria pesquisar um pouco mais no YouTube e ver as atuações ao vivo desta jovem banda alemã.
Claro, estamos aqui falando de uma geração adolescente, mas as suas atuações estão ao nível da mais famosa banda de rock que anda por aí. A maturidade dos irmãos Kaulitz é a maior prova disso. Os ouvimos quando foram convidados para o festival de San Remo.
Vamos começar com uma questão muito direta. Queremos uma resposta honesta: vocês dão-se bem uns com os outros? São amigos?
Bill: Claro! Às vezes discutimos, mas na maior parte do tempo nos damos bem por nos conhecemos, muito, muito bem, e já tocamos juntos há quase 10 anos. Tudo se baseia nisso: se não formos amigos, não podemos tocar na mesma banda. E nós somos.
De acordo com as suas biografias, vocês começaram a fazer música muito cedo. Eu li que começaram a escrever músicas com 7 anos. Como é que a sua família os influenciou na decisão de se tornarem músicos?
Bill: O nosso padrasto teve um papel decisivo na nossa educação musical, uma vez que ele é guitarrista.
Tom: Sim, foi ele que comprou a minha primeira guitarra e que me ensinou a tocar, no início. E além disso, o nosso primeiro material foi gravado com ele. Ele foi o nosso impulsionador.
Podem nos dar mais informações sobre as suas influências musicais? Alguns críticos acreditam que há muito de Metallica ou seja, que alguma coisa da sua música tem muitas coisas em comum com James Hetfield e Companhia…
Bill: Não acho que isso seja verdade, porque todos temos gostos musicais diferentes, não há um artista ou uma banda da qual gostemos todos. O Gustav (Schäfer, baterista) adora Metallica, mas todos ouvimos tipos diferentes de música; não há um ídolo que inspire todos nós. Por isso, eu acho que a música do Tokio Hotel é o resultado de uma mistura de muitas coisas diferentes.
Não dariam um rótulo particular, em termos musicais, à sua banda?
Bill: Não, não gostamos de colocar o Tokio Hotel em um campo musical específico. Além disso, o novo álbum é diferente do anterior: contém músicas mais rock, mas também muita eletrônica. Logo não poderíamos nos integrar em uma única categoria.
Tom: Outra das razões vem do fato de surgirem novos aspectos todos os dias. Perguntam-nos constantemente onde nos enquadramos, se neste, ou no noutro campo musical; eu diria que a nossa categoria se chama “Tokio Hotel”.
Uma categoria que reune centenas e milhares de fãs… Por falar nisso, sei que estiveram envolvidos em alguns incidentes devido ao fato de serem perseguidos pela sua audiência feminina. Também se encontram no meio de uma processo legal com uma dessas menina. Têm medo? Os seus guarda-costas andam sempre com vocês?
Bill: Até agora, temos estado sempre rodeados por guarda-costas, já há cinco anos, mas não na nossa vida privada.
Tom: E com isto, não quero que me interpretem mal, não temos medo das nossas fãs, gostamos de as conhecer. Gostamos de falar com elas.
Bill: Claro, adoramos os nossos fãs, são o mais importante para nós. Bem, esse incidente diz respeito a uma stalker, não a uma fã, mas não pode estar constantemente rodeado de guarda-costas apenas por um incidente, desde que nada de grave aconteça.
E falando de acontecimentos ruins, Bill, em 2008 foi submetido a uma cirurgia para remover um quisto das suas cordas vocais. Por isso foram forçados a cancelar alguns shows na Europa e toda a turnê nos EUA que estava marcada para esse ano. Como foi essa experiência? E como se sente agora?
Bill: Foram momentos difíceis para mim, mas depois voltei a palco e atuei em um monte de shows. E ainda há muitos mais para fazer. Agora está tudo bem. É óbvio que quando se passa por uma experiência dessas, não é fácil de esquecer. Mas agora já ando mais relaxado e em geral me divirto bastante, adoro andar em turnê e tento não pensar mais nisso.
Bill, Karl Lagerfeld descreveu-te como sendo um ícone da moda, enquanto Michael Michalsky afirma que você é a personificação da arte popular. Até há uma figura tua no Madame Tussaud em Berlim. Como é que se sente, sendo tão famoso, com apenas 20 anos?
Bill: Sabe, às vezes me pego pensando nisso e parece tudo muito estranho, muito louco. Às vezes eu me esqueço disso, mas depois as pessoas aproximam-se de mim e me fazem lembrar. Eu admito que ter uma figura minha no Madame Tussaud é um pouco perturbador. No entanto, é verdadeiramente espantoso e tenho muito orgulho disso. Eu fico feliz por poder viver a minha vida desta forma porque adoro fazer música e estar em palco. Não há dúvidas de que é uma maravilha e eu gosto muito disso.
O teu estilo andrógino já deu origem a muitos rumores sobre a tua alegada homossexualidade. Você sempre nega, mas qual é, em geral, a tua opinião sobre a sexualidade?
Bill: Eu não me importo. Quer dizer, eu respeito a sexualidade das outras pessoas. Qualquer pessoa é livre para fazer aquilo que quer, porque eu acho que no final tudo se resume ao amor e eu, pessoalmente, acredito no verdadeiro amor. Eu acho que, quando ama realmente alguém, deve simplesmente poder amar essa pessoa e ser feliz.
De volta à música: para o seu novo álbum, Humanoid, juntaram-se a produtores novos: Guy Chambers, The Matrix e Desmond Child. Uma vez que sempre trabalharam com a bem sucedida equipe de produtores, Peter Hoffman, David Jost, Pat Benzer e Dave Roth, como foi trabalhar com os outros?
Bill: É verdade, trabalhamos com os mesmos produtores há 7 anos, o que é bom porque nos conhecemos muito bem e somos como uma grande família – o que é fundamental para trabalhar bem em equipe. No entanto, para o Humanoid queríamos fazer algo novo, por isso tentamos nos juntar com outras pessoas. Queriamos um novo fôlego para o novo álbum.
A sua nova turnê europeia durará aproximadamente dois meses. Acho que é difícil estar longe de casa durante tanto tempo.
Bill: Mesmo que estejamos habituados a isso, acho que é sempre difícil para nós – especialmente para o Georg (Listing, baixista) que tem namorada. Para nós nem sempre é fácil viajar durante tanto tempo. Mas no geral até gostamos. Viajamos em dois ônibus e todos têm o seu espaço, e até o seu próprio quarto!
Tom: Na verdade, sente falta da sua cama, daquela que tem em casa, porque está dormindo durante três ou quatro meses em um ônibus, o que é, afinal de contas, apenas um ônibus!
Bill: Bem, com certeza é um grande período de tempo e às vezes é difícil, mas, no entanto, é uma experiência fabulosa.
É verdade que viajam com os seus cães? Eles fazem parte do seu novo espetáculo?
Bill: Não, não fazem (risos). Eles às vezes viajam com a gente, é verdade, e outras vezes os deixamos em casa, onde os nossos pais tomam conta deles. Tentamos tê-los junto de nós, porque os adoramos e eles são parte da nossa família. Infelizmente, nem sempre é possível.
Podem nos contar algo sobre o design do palco?
Bill: Temos o nosso próprio palco pela primeira vez, e é muito bom. Acabamos de voltar de Londres, onde o vimos completamente composto. Temos que agradecer à Misty Buckley, que desenhou e criou; é uma pessoa muito simpática e gostamos muito de trabalhar com ela. Em Londres também nos reunimos com Dean e Dan, os gêmeos canadenses da marca DSquared2, com os quais colaboramos na criação das nossas roupas loucas para a Humanoid City Tour. Temos a nossa cidade futurista, a Humanoid City. Esta é a maior produção do Tokio Hotel e é fabulosa.
Antes de entrar no palco estão nervosos. Há algum ritual que façam antes do show?
Bill: Eu fico muito nervoso antes de cada show. Eu acho que o Tokio Hotel é a banda mais nervosa de todo o mundo. Mas quando estamos no palco, as coisas correm bem e tudo está ok. Fazemos a nossa música e divertimo-nos. Depois da primeira música, tudo fica bem.
Tom: Honestamente, a coisa mais importante antes de cada show é o Georg “fazer o seu serviço” no banheiro. Depois disso sabemos que vai correr tudo bem.
Contem-nos alguma coisa sobre a setlist. Vão cantar apenas em Inglês ou também em Alemão? Todas as músicas fazem parte do novo álbum ou vão haver algumas canções antigas?
Bill: Vamos tocar muitas músicas, mas a maior parte delas são músicas do nosso último álbum, Humanoid. Também tocaremos algumas antigas, mas queremos mesmo entrar em turnê com as nossas novas músicas, porque já tocamos as antigas há muito tempo… Quanto à língua, será nas duas: cada noite teremos uma setlist ou inglesa, ou alemã – e isso significa muito trabalho para mim
domingo, 11 de abril de 2010
Blitz: Tokio Hotel no Pavilhão Atlântico
Vejam abaixo a matéria publicada pela Blitz sobre o show do Tokio Hotel em Lisboa:
Noite de emoções à flor da pele num Pavilhão Atlântico a meia lotação: uma hora e meia de show foi o que bastou para a banda alemã provar que está morrendo aos poucos.
Nos últimos dias muitas foram as notícias sobre o circo montado em torno de mais um show dos alemães Tokio Hotel em Lisboa. A banda de Bill Kaulitz regressou à sala de espetáculos onde há dois anos deixou muitos fãs desconsolados com um cancelamento de última hora (a compensação chegaria alguns meses depois) mas o fenômeno parece estar perdendo gás.
Desta vez tudo foi menos, quando comparando com as outras atuações da banda em Portugal: a histeria foi menor, o público compareceu em menor número (o palco estava montado praticamente no meio da sala e mesmo assim era muito o espaço livre e muitos os lugares vazios nas bancadas) e (pasme-se) a BLITZ não vislumbrou uma única lágrima no final da atuação.
Antes das luzes se apagarem e a gritaria ensurdecedora começar (reveladora, pelo tom agudo, da juventude que se encontrava em larga maioria no Pavilhão Atlântico) já estava tudo a postos. Alguns dos pais sentados ao lado dos seus filhos (uns mesmo muito novos) tinham ar de enfado estampado na cara, outros tentavam esforçar-se para entrar na onda dos filhos, prontos para soltar a energia acumulada durante o tempo de espera. Celulares a postos, vozes esganiçadas a postos e cai finalmente o pano preto que separava o palco dos olhares ansiosos.
O cenário é majestoso, isso ninguém lhes tira: a banda surge de dentro de uma armação de ferro em forma de ovo gigante e nasce para atacar logo no início o tema "Noise", faixa que abre também o mais recente álbum Humanoid com letra repleta de lugares-comuns fáceis de decorar e cantarolar. Os abraços de excitação, os celulares filmando e fotografando, tudo chega ao rubro quando o vocalista Bill Kaulitz entra em ação.
A figura cada vez mais andrógina do cantor, o glam de Ziggy Stardust e uma Lady GaGa desengonçada que em certos momentos parece ter encarnado em Ana Malhoa, continua a deixar as meninas (e alguns meninos - afinal desta vez nem eram poucos) fora de si. Ele corre o palco de lés a lés e lá vai debitando agradecimentos bem estudados e servidos num inglês algo trapalhão. A atuação prossegue com "Human Connect to Human", com ambientes urbanos noturnos em movimento no ecrã gigante que fundeia o palco, e recua depois ao álbum de estreia, Scream, num "Break Away" pendendo para o pesado.
"Quero dar as boas vindas à cidade Humanoid" atira Kaulitz para o público antes de servir o gingão "Pain of Love" e o mais recente (e baladeiro) single "World Behind My Wall", recebido com entusiasmo. Entre mudanças de fatiotas e saídas de palco para entreter o público com vídeos de backstage "fofinhos", há surpresas reservadas: explosões de fogo em "Hey You", falsete mal amanhado mas sentido em "Alien", a loucura de "Ready, Set, Go!" e Bill montado numa moto em "Dogs Unleashed".
"Humanoid" é servido em registo intimista, com direito a guitarra acústica, e a monotonia instala-se pelo menos até o "intimista" "In Your Shadow (I Can Shine)" passar a vez a "Automatic", single que apresentou Humanoid ao mundo e que volta a ser alvo de histeria generalizada. Depois de "Darkside of the Sun", Kaulitz despede-se com uma vênia e um beijinho: "É a última canção. Obrigado por terem vindo, até a próxima". Mas é claro que ninguém ia o deixar escapar tão facilmente e o encore exige com gritos de "Tokio Hotel, Tokio Hotel".
No centro do palco, o vocalista canta acompanhado ao piano "Zoom Into Me", tema que encerra Humanoid, mas havia ainda tempo para o momento mais aguardado da noite. "Monsoon", a canção que a banda canta "desde 2005, todas as noites", é servida em modo automático, quase apagada pelo coro infantil do Pavilhão Atlântico. Parecia ser o fim, com a banda a despejar as últimas garrafas de água para cima das primeiras filas e a atirar baquetas, toalhas e palhetas em todas as direções, mas havia ainda tempo para uma última surpresa: choveram confettis ao som de "Forever Now", antes da banda desaparecer novamente dentro do ovo gigante. Haverá mais para o ano ou depois, quem sabe, mas avaliando pela sala pouco composta desta noite talvez a escolha de local deva ser reavaliada.
Noite de emoções à flor da pele num Pavilhão Atlântico a meia lotação: uma hora e meia de show foi o que bastou para a banda alemã provar que está morrendo aos poucos.
Nos últimos dias muitas foram as notícias sobre o circo montado em torno de mais um show dos alemães Tokio Hotel em Lisboa. A banda de Bill Kaulitz regressou à sala de espetáculos onde há dois anos deixou muitos fãs desconsolados com um cancelamento de última hora (a compensação chegaria alguns meses depois) mas o fenômeno parece estar perdendo gás.
Desta vez tudo foi menos, quando comparando com as outras atuações da banda em Portugal: a histeria foi menor, o público compareceu em menor número (o palco estava montado praticamente no meio da sala e mesmo assim era muito o espaço livre e muitos os lugares vazios nas bancadas) e (pasme-se) a BLITZ não vislumbrou uma única lágrima no final da atuação.
Antes das luzes se apagarem e a gritaria ensurdecedora começar (reveladora, pelo tom agudo, da juventude que se encontrava em larga maioria no Pavilhão Atlântico) já estava tudo a postos. Alguns dos pais sentados ao lado dos seus filhos (uns mesmo muito novos) tinham ar de enfado estampado na cara, outros tentavam esforçar-se para entrar na onda dos filhos, prontos para soltar a energia acumulada durante o tempo de espera. Celulares a postos, vozes esganiçadas a postos e cai finalmente o pano preto que separava o palco dos olhares ansiosos.
O cenário é majestoso, isso ninguém lhes tira: a banda surge de dentro de uma armação de ferro em forma de ovo gigante e nasce para atacar logo no início o tema "Noise", faixa que abre também o mais recente álbum Humanoid com letra repleta de lugares-comuns fáceis de decorar e cantarolar. Os abraços de excitação, os celulares filmando e fotografando, tudo chega ao rubro quando o vocalista Bill Kaulitz entra em ação.
A figura cada vez mais andrógina do cantor, o glam de Ziggy Stardust e uma Lady GaGa desengonçada que em certos momentos parece ter encarnado em Ana Malhoa, continua a deixar as meninas (e alguns meninos - afinal desta vez nem eram poucos) fora de si. Ele corre o palco de lés a lés e lá vai debitando agradecimentos bem estudados e servidos num inglês algo trapalhão. A atuação prossegue com "Human Connect to Human", com ambientes urbanos noturnos em movimento no ecrã gigante que fundeia o palco, e recua depois ao álbum de estreia, Scream, num "Break Away" pendendo para o pesado.
"Quero dar as boas vindas à cidade Humanoid" atira Kaulitz para o público antes de servir o gingão "Pain of Love" e o mais recente (e baladeiro) single "World Behind My Wall", recebido com entusiasmo. Entre mudanças de fatiotas e saídas de palco para entreter o público com vídeos de backstage "fofinhos", há surpresas reservadas: explosões de fogo em "Hey You", falsete mal amanhado mas sentido em "Alien", a loucura de "Ready, Set, Go!" e Bill montado numa moto em "Dogs Unleashed".
"Humanoid" é servido em registo intimista, com direito a guitarra acústica, e a monotonia instala-se pelo menos até o "intimista" "In Your Shadow (I Can Shine)" passar a vez a "Automatic", single que apresentou Humanoid ao mundo e que volta a ser alvo de histeria generalizada. Depois de "Darkside of the Sun", Kaulitz despede-se com uma vênia e um beijinho: "É a última canção. Obrigado por terem vindo, até a próxima". Mas é claro que ninguém ia o deixar escapar tão facilmente e o encore exige com gritos de "Tokio Hotel, Tokio Hotel".
No centro do palco, o vocalista canta acompanhado ao piano "Zoom Into Me", tema que encerra Humanoid, mas havia ainda tempo para o momento mais aguardado da noite. "Monsoon", a canção que a banda canta "desde 2005, todas as noites", é servida em modo automático, quase apagada pelo coro infantil do Pavilhão Atlântico. Parecia ser o fim, com a banda a despejar as últimas garrafas de água para cima das primeiras filas e a atirar baquetas, toalhas e palhetas em todas as direções, mas havia ainda tempo para uma última surpresa: choveram confettis ao som de "Forever Now", antes da banda desaparecer novamente dentro do ovo gigante. Haverá mais para o ano ou depois, quem sabe, mas avaliando pela sala pouco composta desta noite talvez a escolha de local deva ser reavaliada.
TVI24: Tokio Hotel apresenta universo industrial no Pavilhão Atlântico
O site TVI24.pt publicou um artigo sobre o show de hoje em Lisboa, Portugal. Confiram:
Banda desfila temas recentes em cenário de grande produção.
O Pavilhão Atlântico encheu-se de juventude para ver o Tokio Hotel. A mesma sala que quase estourou em 2008 devido aos gritos das fãs, quando a banda anunciou que o show que estava prestes a dar, estaria afinal cancelado devido a um problema de saúde do vocalista Bill.
Algum tempo mais tarde, a banda parece ter juntado mais fãs em Portugal. Os tais que ocuparam o espaço da sala de maneira completa, com cartazes escritos em alemão e até vestidos com coletes refletores na esperança que algum membro em cima do palco os avistasse. Desta vez, no ano 10, os fãs portugueses viram a banda apresentar em grande produção o álbum "Humanoid". Em palco avistou-se uma bola gigante de aço de onde saiu Bill ao primeiro tema. Esta remetia para todo o signo industrial que parece completar as canções do último álbum, com mais guitarras. Um estilo enfatizado igualmente pelo polêmico vocalista.
Ao aparecer pela primeira vez, Bill vestiu umas "asas" brilhantes que depois despiu, acabados "Noise" e "Human Connect to Human". Seguidamente o fato passou a ser uma vestimenta de couro, ao estilo de Batman. Substituída mais tarde pelos vários complementos que brilhavam no escuro e tinha uma decoração muito pesada, com tachas e picos. Afinal, Bill Kaulitz é a estrela de todo o fenômeno chamado Tokio Hotel, embora os restantes membros tivessem também despertado alguma euforia, principalmente o duo de cordas que tocava frente-a-frente, evocando gritos.
Tal aconteceu em "Pain Of Love", que contou com um solo de guitarra enquanto o vocalista desaparecia da vista de todos. Logo voltou para a balada "World Behind My Wall". Tema que serviu de banda sonora a um conjunto de imagens que mostrava a banda numa fase mais jovem.
"Sabe muito bem estar aqui" anunciava, em inglês, o alemão Bill, que agradeceu ao público toda a dedicação em "Phantomrider". Momentos mais calmos que logo findaram, desta vez pela entrada em palco de uma mota de cariz futurista. Ainda assim as baladas regressaram com "Shadow", que os alemães dedicaram a todos os que amam, justificando a certeza de que todas as pessoas devem ter alguém especial nas suas vidas. Seguiu-se depois "Automatic" que acendeu um dos grandes momentos do show, com loucura geral na plateia. Minutos superados pelo single "Monsoon", que abriu as portas do mundo ao grupo. Esta foi tocada no primeiro encore da noite. O segundo terminaria o show com as palavras de "Forever Now".
Nos intervalos entre os dois encores, os seguidores do Tokio Hotel tiveram oportunidade de tentar apanhar objetos como toalhas, baquetas e palhetas. No entanto, o pedido das palmas e gritaria era só um, que o show nunca terminasse.
Banda desfila temas recentes em cenário de grande produção.
O Pavilhão Atlântico encheu-se de juventude para ver o Tokio Hotel. A mesma sala que quase estourou em 2008 devido aos gritos das fãs, quando a banda anunciou que o show que estava prestes a dar, estaria afinal cancelado devido a um problema de saúde do vocalista Bill.
Algum tempo mais tarde, a banda parece ter juntado mais fãs em Portugal. Os tais que ocuparam o espaço da sala de maneira completa, com cartazes escritos em alemão e até vestidos com coletes refletores na esperança que algum membro em cima do palco os avistasse. Desta vez, no ano 10, os fãs portugueses viram a banda apresentar em grande produção o álbum "Humanoid". Em palco avistou-se uma bola gigante de aço de onde saiu Bill ao primeiro tema. Esta remetia para todo o signo industrial que parece completar as canções do último álbum, com mais guitarras. Um estilo enfatizado igualmente pelo polêmico vocalista.
Ao aparecer pela primeira vez, Bill vestiu umas "asas" brilhantes que depois despiu, acabados "Noise" e "Human Connect to Human". Seguidamente o fato passou a ser uma vestimenta de couro, ao estilo de Batman. Substituída mais tarde pelos vários complementos que brilhavam no escuro e tinha uma decoração muito pesada, com tachas e picos. Afinal, Bill Kaulitz é a estrela de todo o fenômeno chamado Tokio Hotel, embora os restantes membros tivessem também despertado alguma euforia, principalmente o duo de cordas que tocava frente-a-frente, evocando gritos.
Tal aconteceu em "Pain Of Love", que contou com um solo de guitarra enquanto o vocalista desaparecia da vista de todos. Logo voltou para a balada "World Behind My Wall". Tema que serviu de banda sonora a um conjunto de imagens que mostrava a banda numa fase mais jovem.
"Sabe muito bem estar aqui" anunciava, em inglês, o alemão Bill, que agradeceu ao público toda a dedicação em "Phantomrider". Momentos mais calmos que logo findaram, desta vez pela entrada em palco de uma mota de cariz futurista. Ainda assim as baladas regressaram com "Shadow", que os alemães dedicaram a todos os que amam, justificando a certeza de que todas as pessoas devem ter alguém especial nas suas vidas. Seguiu-se depois "Automatic" que acendeu um dos grandes momentos do show, com loucura geral na plateia. Minutos superados pelo single "Monsoon", que abriu as portas do mundo ao grupo. Esta foi tocada no primeiro encore da noite. O segundo terminaria o show com as palavras de "Forever Now".
Nos intervalos entre os dois encores, os seguidores do Tokio Hotel tiveram oportunidade de tentar apanhar objetos como toalhas, baquetas e palhetas. No entanto, o pedido das palmas e gritaria era só um, que o show nunca terminasse.
TRL Awards 2010: Votações abertas!
Como já sabem, as votações para o TRL Awards 2010 já estão abertas. Para votar no Tokio Hotel, basta clicar nesse link e depois em "Aggiungi Tokio Hotel come artista preferito". Para votar mais de uma vez é necessário excluir os dados de navegação.
terça-feira, 6 de abril de 2010
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