Confiram a entrevista postada no site TodayOnline.com:
A última vez que os roqueiros alemães estiveram por aqui, fizeram um pequeno show acústico – bem longe do requintado espetáculo da Humanoid City com o qual estiveram em turnê recentemente. Desta vez, quando o Tokio Hotel voltar ao nosso país para o Singfest, prometem arrasar – talvez em uma menor escala que a Humanoid City.
“Teremos um espetáculo elétrico, mas não conseguiremos trazer todo o cenário da Humanoid City,” disse o vocalista do Tokio Hotel, Bill Kaulitz, ao telefone. “Mas de qualquer forma, será um ótimo espetáculo.”
O que esperam desta vez?
Esperamos um clima ótimo. E uma excelente audiência. Bem, sabe, preferimos o contato direto com os fãs do que ouvir falar deles na Internet. Desta vez podemos vê-los estar próximos deles e ver as suas reações e emoções. Isso é sempre bom. Por isso estamos ansiosos.
Viram alguma coisa de Cingapura ou experimentaram a comida local?
A agenda era muito, muito apertada da última vez, por isso não vimos toda a cidade nem todos os nossos fãs, mas foi fantástico. Comemos massa, pizza e coisas assim... Podemos sempre experimentar mais coisas desta vez.
Nem sempre ter os irmãos na mesma banda é boa ideia. Vejam o Oasis. Como você se o Tom se dão?
Eu acho que, como somos gêmeos idênticos, é um pouco diferente. Temos uma ligação, algo especial. Somos como uma pessoa – não podemos viver um sem o outro. Quer dizer, às vezes também discutimos, mas cinco minutos depois já esquecemos. O Tom e eu, temos feito tudo juntos toda a nossa vida. Para nós, estar na mesma banda e fazer tudo isto juntos é algo de enorme.
Quando vocês começaram eram adolescentes. Algum conselho para jovens bandas?
No início é difícil, especialmente se forem muito novos, com as pessoas sempre falando mal de você. Mas quando já se faz boa música aos 15 anos... É algo de bom. Ser bem sucedido, também já é uma questão de sorte, precisa de estar no lugar certo na hora certa. E muito trabalho. Nós tomamos esta decisão e quisemos ir para frente com ela, fazer música para o resto das nossas vidas. Não quisemos saber de mais nada. É importante ter sempre esse objetivo em mente para ser profissional.
Então não pensaram em fazer mais nada depois da escola?
O Tom e eu começamos a fazer música quando tínhamos 7 anos. Depois da escola, íamos diretamente para a sala de ensaios. Nunca tivemos um Plano B. Se não tivéssemos sido apoiados pela gravadora, acho que seríamos músicos tocando na rua, talvez. Tocaríamos em qualquer local – para cinco pessoas ou para uma multidão. Mas é melhor tocar em frente de milhares! Temos muita sorte pela vida que temos. Eu me sinto abençoado.
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