domingo, 28 de março de 2010

KleineZeitung: Entrevista com o Tokio Hotel

O site austríaco KleineZeitung.at fez uma entrevista com o Tokio Hotel. Confiram a tradução abaixo:

Na terça-feira, o Tokio Hotel se apresentará ao vivo no Wiener Stadthalle. A entrevista a seguir foi feita por uma menina de 14 anos.

Ao que é que vocês associam a Áustria, que lembranças têm do país?
Bill:
Bons shows, definitivamente, tivemos vários bons espetáculos aqui na Áustria. E a Áustria foi o primeiro país no qual o nosso primeiro single, “Durch den Monsun” se tornou número um nos tops.

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No que é que os fãs austríacos diferem-se dos outros?
Bill:
Isso não depende do país, mas de cada fã. Os nossos fãs são sempre fiéis e têm muita energia. No Norte, no Sul. Muito dificilmente vemos as diferenças.

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Lançaram, há pouco tempo, o seu terceiro álbum, Humanoid. Em que é que este é diferente dos outros álbuns?
Bill:
Experimentamos coisas novas, a nossas músicas ficaram mais electrônicas. Também tivemos bastante tempo no novo álbum e não pressionamos a nós mesmos. Eu e o Tom co-produzimos o álbum pela primeira vez. Para nós foi uma experiência completamente diferente. Eu acho que o Humanoid tem um som completamente diferente dos outros álbuns. Mas ainda assim quando escuta, sabe que é Tokio Hotel.


O que é que vocês consideram não-humano?
Bill:
Máquinas e robôs acima de tudo. Tudo o que seja inventado pelos humanos.
Tom: Eu acho que é desumano quando as pessoas são mesquinhas e rancorosas. O que também é completamente ruim na minha opinião, é quando os humanos matam animais.

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Vocês têm muitos fãs, mas por outro lado, há muita gente que também não gosta de vocês. Como lidam com isso?
Bill:
Isso é algo que nos acompanha desde o início da nossa carreira. Crescemos com a ideia de que as pessoas não gostam de nós. Mas também devemos muito às pessoas que não gostam da banda, foram também elas que nos fizeram famosos.

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Vocês estão sujeitos a muita coisa, suas vidas privadas, de alguma forma, não mudaram?
Tom:
Completamente! Já não temos vida privada. É o preço a pagar. Isto não é um trabalho normal.


Há alguma coisa da qual sintam falta?
Bill:
Quando estamos em turnê, sentimos falta das nossa camas, da nossa família, dos nossos amigos e dos nossos cães.


O Georg é o único que tem namorada. Há novidades da parte de vocês; Bill, Tom e Gustav?
Bill/Tom:
Infelizmente não há novidades. Nós acreditamos em amor à primeira vista. Especialmente o Bill gostaria de ter uma relação mais sólida. Mas nenhum de nós tem um ideal de como a garota dos sonhos deve ser. O Georg pode se considerar um sortudo! Mas é claro que iremos procurar quando estivermos na Áustria.


A indústria musical é, claro, muito cansativa. Há momentos em que se arrependem de ser famosos?
Tom:
É claro que há situações dessas, mas com 15 anos tomamos esta decisão, por isso temos que continuar, não há volta a dar.


O que estariam fazendo agora se não fossem músicos?
Bill
: Eu continuo achando que iriamos fazer música. Mas seriamos músicos desempregados que tocariam em discotecas.
Tom: (Rindo) Ou eu iria ganhar dinheiro a fazer filmes pornôs.

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Bill e Tom, vocês são gêmeos e estão praticamente 24h por dia juntos, não se cansam às vezes um do outro?
Tom:
Não, na verdade não. Somos gêmeos verdadeiros. Estamos muito próximos um do outro e também sabemos tudo um sobre o outro. Claro que às vezes discutimos e até brigamos, no entanto somos apenas uma pessoa.

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Bill, imagina uma carreira como modelo depois de ter desfilado pela primeira vez?
Bill:
Não consigo imaginar enquanto trabalho a tempo inteiro, mas como uma atividade paralela. Se continuar tendo ofertas... Foi divertido desfilar. Assim como também é trabalhar com grandes fotógrafos, isso também seria fabuloso.


Têm a oportunidade de ser governadores por um dia. O que mudariam nas leis?
Bill:
Mudaríamos muita coisa no sistema escolar e arranjaríamos um sistema unificado. Avaliaríamos melhor os professores, tendo em conta a qualidade.
Tom: Eu diminuiria os impostos para metade.

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Onde se vêem daqui a cinco anos?
Bill:
Provavelmente continuaremos como estamos e fazendo shows.
Tom: Teremos provavelmente umas olheiras ainda maiores, mas sempre percorrendo o mundo e lançando álbuns.

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