O site Explorer.com fez uma análise da música alemã em vários aspectos, usando bandas do país e suas formas de expressão como ponto de partida, e isso não estaria aqui se os Tokio Hotel não fossem citados né? Segue abaixo a tradução.

A música rock, desde os seus inícios simbolizou a rebelião e distinguiu-se da sociedade vigente. Basta pensar no Elvis ,o Pelvis. E mesmo nesses dias, os fãs de música não estavam limitados a um mercado americano. A música, de fato pode ser uma das grandes exportações culturais que um país tem. De fato, de acordo com a EPGold.com, o Elvis teria ficado surpreendido por saber que ele tinha quase tantos fãs na Alemanha Ocidental como tinha nos EUA. Que grande cena, certo? Talvez, tendo em conta que ele descobriu isso enquanto estava em serviço militar no país. É difícil manter o posto quando há fãs fazendo fila atrás da esquina, para te ver abrir e fechar o portão que por acaso esta guardando.
O ponto é que, estas exportações culturais em terras distantes por vezes têm mais força que qualquer embaixador bem treinado poderia alguma vez imaginar – a menos que seja a Shirley Temple Black. Isto é um fato. Mas para alguns é um fato desconcertante, tal como mostra um artigo do Stuttgarter Nachrichten Online. Parece que algumas pessoas na Alemanha estão um pouco desconcertadas com o tipo de música que representa o seu país lá fora – Rammstein, Kraftwerk, Scorpions e Tokio Hotel.
Monstros e Máquinas ou Poetas e Pensadores?
O medo é compreensível. Tal como o Stuttgarter Nachrichten salientou, ainda há algumas pessoas na América que pensam que o Adolf Hitler ainda está no poder. O fato de se saber que os Rammstein utilizaram imagens do Terceiro Reich não ajuda, de acordo com o artigo. A banda também brinca com referências sexuais que roçam o pornográfico – uma proeza que levou à censura recente por uma agência governamental da Alemanha. (Não se preocupe. Se fvocê or um adulto com BI ainda pode comprar o material ofensivo se quiser). Na verdade, a banda simboliza a rebelião na sua essência, e como o Der Spiegel Online recentemente sublinhou, é surpreendente que com a longa carreira da banda, só agora tenha havido repercussões. Parece que a banda não é grande amante de…como direi – coisas do passado – e aproveita qualquer ocasião para o ofender. E se o vai ofender, porque não a 100%?
É esse o problema, de acordo com o Stuttgarter Nachrichten. As pessoas ficam com uma imagem errada da Alemanha com base nestas exportações – pelo menos no que ao rock diz respeito. Estas bandas dão a impressão de que é hábito alemão uma certa inclinação para monstros e máquinas tendo em conta o tipo de música alemã que vai parar às lojas americanas.
O caso em questão? Tokio Hotel. Com o novo álbum da banda a ser chamado de Humanoid, como é que as pessoas podem pensar noutra coisa senão no fato de a Alemanha não ser mais do que uma terra de monstros e máquinas em vez de de poetas e pensadores?
Corações que Batem ao Som do Mesmo Baterista
Bom argumento, exceto o fato de não chegar ao coração do assunto. Os fãs que ouvem a música são tão diferentes como os membros que constituem estas bandas. Afinal, não existe um grupo tão diferente de pessoas como nos Tokio Hotel. Com exceção para os gêmeos Bill e Tom Kaulitz, se cada um dos quatro membros fossem pessoas desconhecidas e estivessem a andar pela rua, seria fácil de concluir, com base nos seu aspecto, que nunca se iriam tornar numa banda, gostam uns dos outros e trabalham bem juntos, o suficiente para atingir o sucesso mundial. Bill, Tom, Gustav e Georg não são minimamente parecidos, mas os seus pequenos corações roqueiros batem ao som do mesmo baterista, usando um mau trocadilho.
Com os fãs acontece o mesmo. Eles são muito mais profundos do que o que habitualmente pensam deles, como se pode ver na criação de movimentos de fãs para ajudar na recolha de fundos para a AIDS. O ponto de partida foi a associação da banda com a Designers Against AIDS, mas as actividades foram criadas pelos próprios fãs.
O que é que isto significa então? Provavelmente remete para essa rebelião. Os melhores movimentos artísticos sempre provocaram a desconfiança e o criticismo – pensem no Cubismo. Montes de pessoas certamente pensaram que o Picasso era doido. Mas normalmente só passado algum tempo é que se reconhece as influências positivas destes artistas. Eles fazem com que vejamos as coisas de forma diferente. Ou ouçamos as coisas de forma diferente como no caso da música. Mas é vendo as coisas de forma diferente que as pessoas aprendem como no fundo são todas parecidas.
Humanos, também.
Um ponto que de forma indireta o artigo do Stuttgarter destaca. Estas bandas – como o Elvis antes delas – também são populares nos seus próprios países. Será que os alemães gostam da música por razões diferentes das dos americanos?
Provavelmente não. É a mesma coisa, o mesmo universo que os recebe. Tomem como exemplo a música dos Tokio Hotel, Automatic, do novo álbum dos Tokio Hotel, Humanoid. Para algumas pessoas o amor é automático, mas não numa forma positiva. Pode ser ligado e desligado tal como uma máquina. Não é uma mensagem alemã. É uma mensagem da humanidade.

A música rock, desde os seus inícios simbolizou a rebelião e distinguiu-se da sociedade vigente. Basta pensar no Elvis ,o Pelvis. E mesmo nesses dias, os fãs de música não estavam limitados a um mercado americano. A música, de fato pode ser uma das grandes exportações culturais que um país tem. De fato, de acordo com a EPGold.com, o Elvis teria ficado surpreendido por saber que ele tinha quase tantos fãs na Alemanha Ocidental como tinha nos EUA. Que grande cena, certo? Talvez, tendo em conta que ele descobriu isso enquanto estava em serviço militar no país. É difícil manter o posto quando há fãs fazendo fila atrás da esquina, para te ver abrir e fechar o portão que por acaso esta guardando.
O ponto é que, estas exportações culturais em terras distantes por vezes têm mais força que qualquer embaixador bem treinado poderia alguma vez imaginar – a menos que seja a Shirley Temple Black. Isto é um fato. Mas para alguns é um fato desconcertante, tal como mostra um artigo do Stuttgarter Nachrichten Online. Parece que algumas pessoas na Alemanha estão um pouco desconcertadas com o tipo de música que representa o seu país lá fora – Rammstein, Kraftwerk, Scorpions e Tokio Hotel.
Monstros e Máquinas ou Poetas e Pensadores?
O medo é compreensível. Tal como o Stuttgarter Nachrichten salientou, ainda há algumas pessoas na América que pensam que o Adolf Hitler ainda está no poder. O fato de se saber que os Rammstein utilizaram imagens do Terceiro Reich não ajuda, de acordo com o artigo. A banda também brinca com referências sexuais que roçam o pornográfico – uma proeza que levou à censura recente por uma agência governamental da Alemanha. (Não se preocupe. Se fvocê or um adulto com BI ainda pode comprar o material ofensivo se quiser). Na verdade, a banda simboliza a rebelião na sua essência, e como o Der Spiegel Online recentemente sublinhou, é surpreendente que com a longa carreira da banda, só agora tenha havido repercussões. Parece que a banda não é grande amante de…como direi – coisas do passado – e aproveita qualquer ocasião para o ofender. E se o vai ofender, porque não a 100%?
É esse o problema, de acordo com o Stuttgarter Nachrichten. As pessoas ficam com uma imagem errada da Alemanha com base nestas exportações – pelo menos no que ao rock diz respeito. Estas bandas dão a impressão de que é hábito alemão uma certa inclinação para monstros e máquinas tendo em conta o tipo de música alemã que vai parar às lojas americanas.
O caso em questão? Tokio Hotel. Com o novo álbum da banda a ser chamado de Humanoid, como é que as pessoas podem pensar noutra coisa senão no fato de a Alemanha não ser mais do que uma terra de monstros e máquinas em vez de de poetas e pensadores?
Corações que Batem ao Som do Mesmo Baterista
Bom argumento, exceto o fato de não chegar ao coração do assunto. Os fãs que ouvem a música são tão diferentes como os membros que constituem estas bandas. Afinal, não existe um grupo tão diferente de pessoas como nos Tokio Hotel. Com exceção para os gêmeos Bill e Tom Kaulitz, se cada um dos quatro membros fossem pessoas desconhecidas e estivessem a andar pela rua, seria fácil de concluir, com base nos seu aspecto, que nunca se iriam tornar numa banda, gostam uns dos outros e trabalham bem juntos, o suficiente para atingir o sucesso mundial. Bill, Tom, Gustav e Georg não são minimamente parecidos, mas os seus pequenos corações roqueiros batem ao som do mesmo baterista, usando um mau trocadilho.
Com os fãs acontece o mesmo. Eles são muito mais profundos do que o que habitualmente pensam deles, como se pode ver na criação de movimentos de fãs para ajudar na recolha de fundos para a AIDS. O ponto de partida foi a associação da banda com a Designers Against AIDS, mas as actividades foram criadas pelos próprios fãs.
O que é que isto significa então? Provavelmente remete para essa rebelião. Os melhores movimentos artísticos sempre provocaram a desconfiança e o criticismo – pensem no Cubismo. Montes de pessoas certamente pensaram que o Picasso era doido. Mas normalmente só passado algum tempo é que se reconhece as influências positivas destes artistas. Eles fazem com que vejamos as coisas de forma diferente. Ou ouçamos as coisas de forma diferente como no caso da música. Mas é vendo as coisas de forma diferente que as pessoas aprendem como no fundo são todas parecidas.
Humanos, também.
Um ponto que de forma indireta o artigo do Stuttgarter destaca. Estas bandas – como o Elvis antes delas – também são populares nos seus próprios países. Será que os alemães gostam da música por razões diferentes das dos americanos?
Provavelmente não. É a mesma coisa, o mesmo universo que os recebe. Tomem como exemplo a música dos Tokio Hotel, Automatic, do novo álbum dos Tokio Hotel, Humanoid. Para algumas pessoas o amor é automático, mas não numa forma positiva. Pode ser ligado e desligado tal como uma máquina. Não é uma mensagem alemã. É uma mensagem da humanidade.
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