sábado, 31 de outubro de 2009

Entrevista Zikeo.com - França



Tokio Hotel estão de volta desde o passado dia 5 de Outubro com um novo álbum, Humanoid, que foi lançado em Inglês e Alemão. Para a ocasião, Zikeo.com reuniu o grupo para uma rara entrevista.


O vosso novo álbum tem o nome de "Humanoid", qual é o tema principal?
Sim ... Iria ser uma pena se o album não tivesse um tema ... Há vários temas das nossas vidas, do nosso ambiente e coisas dque aconteceram durantes os anos que trabalhámos que nos inspiraram para o trabalho do novo CD.


A capa do disco, o que representa vocês "Humanóides", exala uma certa melancolia e é quase assustador. O que acham?
Sim ... Mas os jovens pensam sobre a vida e sobre o que lhes acontece e ficam tristes, e preocupados... e assim nasce uma certa tristeza, melancolia. Mas sobre este álbum há ainda músicas alegres. Na verdade, é muito misturado. Sabem que nós somos jovens e este álbum reflecte-nos

Gravaram o álbum em dois idiomas, Alemão e Inglês. Houve dificuldades em voltar a gravar as músicas em Alemão, para Inglês?
Desta vez nós escrevemos e produzimos o álbum em duas línguas ... Considerando que antes nós escolhemos as músicas e gravámos as preferidas. Desta vez fizemos diferente, deu muito mais trabalho, mas foi feito ao longo do tempo. Inglês e Alemão são parte da identidade dos Tokio Hotel.

França ama-vos desde o início. Que relação têm vocês com França?
França é um país importante para nós. Sim, nós realmente sentimos amor aqui ... A França é o primeiro país depois da Alemanha, onde encontrámos sucesso. Estamos a planear os nossos concertos de novo e vamos, claro, em França ...

Já venderam milhões de discos, todas as suas fases estão completas, têm imensos de fãs, como lidam com essa pressão constante?
Nós gerimos esta popularidade mais ou menos. Existem fases em que consegues e outras que não. Vezes que não sabemos como vamos fazer, que não queremos ir ao palco. Às vezes estamos intimidados, acreditamos que não teremos êxito. Mas com a maior parte das vezes faz-nos realmente felizes. É como uma droga.


A diferença entre a vossa realidade e o que os fãs esperam não vos assusta?
As pessoas têm uma certa imagem de nós que é bem diferente da realidade. É um mundo de aparências. Mas é natural que o sustento do show business seja uma certa ilusão. É realmente o que as pessoas querem. O público não pode imaginar que por trás da cena iluminada e bonita, nos bastidores as coisas não são necessariamente muito estéticas. É a nossa vida, as pessoas precisam de entender que a realidade é diferente, e às vezes nós estamos lá para explicar esta realidade...

Vocês dizem que este álbum é o melhor do grupo, porquê? Dizem também que neste álbum há uma tendência, qual?
Sim, eu concordo com isso. Todos acham que o último álbum é o melhor, porque o acabou de fazer e está cheio de entusiasmo. Estamos muito satisfeitos com este álbum. Este é um desenvolvimento normal, nós crescemos, nós fizemos uma série de concertos, reunimo-nos com públicos diversos, passámos muito tempo no estúdio ... Estamos, provavelmente, mais relaxados. Mas todos nós ainda amamos as nossas velhas canções.


O que é que enfurece os Tokio Hotel?
Nós não gostamos de pessoas gananciosas e arrogantes. Nós também temos um problema com autoridade. Nós não gostamos quando nos dizem para fazer isto ou aquilo. Preferimos tomar decisões de forma independente ...

São o porta-voz de uma geração? Em geral, esta não é uma tarefa simples.
Continuamos a tentar alcançar o máximo número de pessoas com as nossas músicas, com os nossos textos e dar-lhes uma maneira de identificar. Em geral, nos textos, podemos dizer o que nos toca, na esperança de que isso vá afectar também o nosso público e que se vá reflectir neles.

Como descreveriam a fã perfeita dos Tokio Hotel?
A fã perfeita diverte-se a ouvir a nossa música e gosta daquilo que fazemos, fazendo-a feliz. Não deve baixar as nossas músicas ilegalmente na internet!

Acabamos de comemorar o 20 º aniversário da queda do Muro de Berlim, é o que inspira?
Para nós, isso não é muito importante. Crescemos numa Alemanha unificada. Contaram-nos este episódio, mas nós não o vivemos...

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